Os mais experientes não acreditam na viabilidade do chapão – que foi criado para, em tese, enfrentar o governador Téo Vilela. Um dos primeiros a advertir sobre a inconsistência do chapão foi o presidente estadual do DEM, José Thomaz Nonô – que está vendo suas previsões se confirmarem.
O deputado federal Benedito de Lira (PP) admitiu que a escolha dos candidatos do chapão ao Senado é o entrave principal para o fechamento do acordo que reúne o PMDB, o PT, o PTB e o PDT – que são os partidos da base aliada do presidente Lula.
São duas vagas para o Senado e o chapão tem quatro candidatos: o senador Renan Calheiros, que tenta a reeleição, o ex-governador Ronaldo Lessa, o próprio Benedito de Lira e o ex-superintendente da Polícia Federal, José Pinto de Luna.
Correndo por fora está a vereadora Heloísa Helena (Psol). E ainda falta o candidato do governador Téo Vilela – que pode ser o cunhado, João Tenório, que ora detém o mandato porque era suplente de Téo quando este se elegeu governador.
Embalado pelas pesquisas que colocam o senador Renan Calheiros em terceiro lugar, Lessa insiste na candidatura a senador; ele acredita que se elege juntamente com Heloísa Helena, o que é temerário – é difícil derrotar Renan Calheiros.
Considerando que uma vaga de senador, tradicionalmente, é preenchida pelo candidato do governo, a eleição para o Senado este ano em Alagoas será a mais difícil até hoje devido ao grande número de pretendentes.
Particularmente, não acredito nas pesquisas que estão sendo apresentadas. E sendo assim, é mais fácil o sargento Garcia prender o Zorro do que o senador Renan Calheiros perder a reeleição.
Que acham?
