O deputado Antônio Albuquerque optou pelo mergulho e adotou o silêncio como resposta aos últimos acontecimentos – que lhe deixaram na berlinda.

Albuquerque parece ter entendido que, quanto mais fala mais provoca reações negativas contra si; e isto não é de agora.

Antes da Operação Taturana ele havia desafiado a Polícia Federal num discurso contundente na tribuna da Assembléia; e noutro discurso contundente na tribuna atacou o governador Téo Vilela, com quem estava se acertando politicamente.

Albuquerque apoiou Téo desde o inicio e era encarregado de reanimá-lo, todas as vezes que o então candidato a governador esmorecia e ameaçava largar a candidatura.

E não foi uma vez só; foram várias vezes.

Com a Operação Taturana o relacionamento estremeceu; Albuquerque cobrava solidariedade do governador e não teve. Mas, o estremecimento não impediu a reaproximação – que durou pouco; durou até a prisão dos filhos de Albuquerque.

- Que aliado da peste é esse!? O governador não faz nada?

Pois é; a queixa de Albuquerque virou revolta e ele atacou o governador – que reagiu exonerando suas indicações para o segundo escalão.

Mas, não adianta puxar porque Albuquerque não quer mais falar sobre o assunto. Só uma coisa é certa: nada mais será como antes.