O ex-coronel Manoel Cavalcante pediu ao juiz Gerson Omena, titular da Vara das Execuções Penais, para ficar em Alagoas – ele quer cumprir o resto da pena aqui, no Presídio Baldomero Cavalcante.

Além de estar perto da família, Cavalcante disse ao juiz que não se sente seguro fora de Alagoas.

O atendimento ao pedido é uma das recompensas à delação premiada, mas o magistrado ainda não se pronunciou se é favorável ou não.

Cavalcante será ouvido na segunda-feira, 14, sobre a morte do cabo PM Gonçalves – que era seu inimigo, apesar de subordinado.

O ex-coronel nega envolvimento na morte do cabo e até chegou a desconfiar de que ele realmente tinha sido assassinado, daí ter ido comprovar a veracidade de sua morte comparecendo ao velório.

Na ocasião, Cavalcante entrou em atrito com a irmã do cabo – que considerou ousadia dele ir à casa da família do militar, onde foi realizado o velório.

O cabo Gonçalves vivia escondido no Rio Grande do Norte e veio a Alagoas tratar de assunto particular.

Cavalcante contou que Gonçalves fez uma ligação telefônica para um político pedindo combustível para retornar ao Rio Grande do Norte e foi assassinado num posto de combustível na Via Expressa, enquanto aguardava a chegada da pessoa que iria providenciar o abastecimento do seu carro.