O comando da Polícia Militar não vê motivos para afastar a guarnição da Radiopatrulha que prendeu e algemou o filho do deputado Antônio Albuquerque. E mais: diz que os policiais agiram dentro da lei e dentro da normalidade, e agiriam assim com qualquer um que reagisse à abordagem da guarnição.

Não é isso o que o deputado pensa. No discurso na Assembléia Legislativa, na sessão de quarta-feira, Albuquerque disse que seu filho foi seqüestrado e tratado como delinqüente. E prometeu processar a guarnição.

- Meu filho é um cidadão como o governador do Estado não é – desabafou.

O filho do deputado foi preso durante uma blitz por ter-se recusado a descer do veículo em que se encontrava junto com o irmão e um amigo, e portar uma pistola – que está registrada no nome de seu pai.

Albuquerque disse que um dos policiais que participaram da blitz chegou a censurar o tenente que comandava a guarnição, pelos excessos. E que este PM foi repreendido pelo oficial – que, segundo Albuquerque, apertou ainda mais as algemas chegando a ferir os punhos de seu filho.

Albuquerque prometeu ir às última conseqüências para repara as agressões contra seu filho e o ultraje lhe imposto pela ação truculenta da Radiopatrulha.