O domingo foi especial. Na barraca da Bau, no Sauaçuí, comendo acarajé e peixe frito com cerveja gelada. Meu cunhado Apolinário, botafoguense, também parecia ansioso com o jogo Flamengo e Grêmio.

E aí apareceu um navegador solitário que veio de barco a vela desde Paripueira, querendo gastar o tempo e disfarçar a ansiedade enquanto o jogo não começava.

Conversa vai, conversa vem, descubro que o navegador solitário se chama Ricardo Ferro, aposentado da Petrobrás e primo do Joaquim Ferro - que foi meu colega do Colégio Moreira e Silva, cobra em Matemática e um dos poucos alagoanos formado em Física Nuclear.

Na época do Moreira a gente o chamava Quincas Berro D´Agua, em alusão ao personagem do livro de Jorge Amado – e o Joaquim, tempo depois, montou um bar na orla de Maceió com esse nome.

Ricardo e Joaquim são de Palmeira dos Índios, a Princesa do Sertão.

Conversa vai, conversa vem, eu descubro que o Flamengo é uma instituição nacional com sede no Rio de Janeiro.

E que eu teria um desgosto profundo, se faltasse o Flamengo no Mundo. Ah, ia esquecendo: o governo da China vai dar 15 milhões de dólares para o Flamengo ensinar os chinesinhos a jogarem futebol.

E sendo assim, o Flamengo é uma instituição internacional com sede no Brasil.

Obrigado, Flamengo!