A vida numa democracia é muito boa para as pessoas que sabem viver e lidar com ela, pois, em tese, garante a todos da sociedade uma posição igualitária. Pelo menos deveria ser assim!

Diz o adágio popular que: quem fala o quer, escuta o que não quer.

Na minha opinião, esse dito é um dos melhores exemplos de democracia no que diz respeito a liberdade de expressão e direito de resposta.

Pois bem!

Temos assistido e ouvido ultimamente várias manifestações de políticos pedindo a demissão do Secretário de Defesa Social Paulo Rubim e, de lambuja, toda cúpula da pasta.

Já foi comprovado que as soluções dos problemas na segurança pública são complexas demais e passam por variantes que transcendem a simples prevenção e repressão aos crimes cotidianos. Educação e Bem Estar Social são preponderantes para melhorar o quadro caótico de violência urbana. Crianças e adolescentes estão agredindo professores em sala de aula. Médicos e enfermeiros são ameaçados dentro de hospitais e consultórios. Juízes, Promotores e até Delegados estão reivindicando segurança individual.

O Rubim é culpado de tudo isso?

Críticas hão de ser feitas, principalmente as construtivas, mas partir para perseguição pessoal fica complicado.

Um certo apresentador da TV Bandeirantes não perde a oportunidade de descer a lenha no Secretário de Segurança do Rio de Janeiro pelas ações policiais contra o tráfico que dependem de incursões em comunidades carentes. Quem assiste percebe que é puro despeito e perseguição midiática.

Voltando ao cenário alagoano, posso afirmar que se dependesse do Rubim os concursos públicos para preenchimento de cargos nas Polícias Civil e Militar seriam uma realidade; os classificados como reserva técnica já teriam tomado posse; sedes de novas delegacias seriam construídas; aquisição de uniformes, armamentos, munições e demais insumos já estaria efetivada e a questão salarial superada com salários dignos para todos. Tenho certeza que se dependesse somente dele essas questões seriam resolvidas, mas sabemos que não é bem assim, pois a problemática maior é de cunho político.

Então vêm os senhores políticos, tais quais Salomés dos tempos modernos, pedirem de bandeja a cabeça do Rubim. Tenho certeza que o Téo não agirá como Heródes Antipas, cedendo aos assédios das sedutoras e extorsivas Salomés.

Para finalizar, gostaria de voltar ao adágio popular para dizer a esses políticos o que eles não gostam de ouvir: O povo também está doidinho para demitir vocês e, de lambuja, extinguir o antro político em que se reúnem, onde protagonizam cenas dignas de nojo, náuseas e vômitos.

Alguns dos senhores são os verdadeiros culpados por essa violência que está aí e nos atingem todos os dias. Têm condutas que fazem inveja desde trombadinhas a chefes das grandes organizações criminosas.

A diferença é que para vocês é mais fácil roubar e delinquir de maneira geral, pois estão sob o pseudo manto da imunidade e do foro privilegiado. A suas armas são as canetas que assinam as emendas, as ordens de serviço, as licitações fraudulentas...

Alguns, não contentes, praticam a violência direta através das pistolas e tabicas.

O produto das vossas empreitadas criminosas não se restringe a um pote de margarina, um pacote de biscoito, a um cordão de ouro ou a alguns reais, mas sim a milhares, milhões ou bilhões de reais, dólares ou euros que são usados para saciar os egos doentios de ter castelos, iates, haras, fazendas, mansões, casas nas praias, jatos e tantas outras futilidades...

A culpa da violência não é nossa (policiais) e sim de vocês (políticos nojentos e corruptos).

Nós somos as reais vítimas dos senhores...