Na década de 80, quando o governador Guilherme Palmeira lutava para implantar em Alagoas o pólo cloroquímico, um bando de traidores rotulados de ecologistas trabalhou contra o Estado.

Alagoas disputava o terceiro pólo cloroquímico do País com o Rio Grande do Sul; a parada era dura, mas, o Estado tinha em seu favor a maior e a melhor reserva de sal-gema do País e o Eteno do álcool.

Com isso, o governo federal era simpático à proposta apresentada por Guilherme para dividir a planta de produção de PVC e MVC em metade para Alagoas, metade para o Rio Grande do Sul.

O projeto do pólo cloroquímico alagoano era tocado com competência pelo secretário de Planejamento, Evilásio Soriano. Mas, os gaúchos se organizaram; havia na Secretaria de Planejamento um gaúcho chamado Gino que engrossava o coro dos contrários; esse tal de Gino também se fazia passar por ambientalista radical.

Depois que Alagoas perdeu a disputa o Gino sumiu! Coincidência?

Pois bem; eu acompanhei o governador Guilherme Palmeira numa audiência com o ministro da Indústria e Comércio, Camilo Pena. O secretário Evilásio Soriano também estava presente.

Surpreendi-me quando o ministro Camilo Pena entregou ao Guilherme o relatório que os gaúchos lhe mandaram criticando a proposta do pólo alagoano; o documento denunciava que o pólo cloroquímico de Alagoas tinha sido construído sobre o mangue.

Era mentira.

Pior é que a mentira foi assinada por esse bando de alagoanos traidores e aproveitadores, o que fez o relatório ganhar consistência. Conhecendo alguns dos signatários do documento e sabendo que são na verdade oportunistas, a partir desse episódio tomei-me de precaução contra ecologistas.

A priori, não confio em nenhum ambientalista. E se estiver ligado a ONGs, aí é que não dá para confiar mesmo. Os ambientalistas que conheci são na verdade eco-corruptos.

Os alagoanos traidores que impediram a instalação do pólo cloroquímico estão todo calados diante do gravíssimo problema que causaram: onde era para ser o pólo, hoje é o lixão químico da Braskem e do pólo de Camaçari – e eles estão calados.

O amigo internauta sabia que o lixo químico de Camaçari é depositado em Marechal Deodoro? Pois é.

Agora, os ambientalistas se voltam contra a instalação de uma Usina Nuclear em Alagoas. Na condição de gato escaldado, eu desconfio deles todos – até porque, entre eles, estão alguns dos traidores de Alagoas na questão do pólo cloroquímico.

Dia 4 de dezembro, no Ritz Lagoa de Anta, será realizada uma oficina de trabalho sobre Energia Nuclear. A promoção é do governo do Estado e da Eletronuclear e é bom participar para não ser enganado pelos eco-corruptos.

Araruta, araruta! Quem for contra a Usina Nuclear em Alagoas é...