O deputado federal Maurício Quintella (PR) é um homem de sorte; no governo passado era primo de Ronaldo Lessa e no governo atual é primo de Téo Vilela pelo lado materno – a mãe do governador era irmã do ex-deputado estadual e médico Jorge Quintella.

Mas, pelo vinculo partidário da vice-prefeita Lourdinha Lyra tentou se instalar na Prefeitura e  foi impedido; saiu de lá dizendo cobras e lagartos do prefeito Cícero Almeida – que, segundo Maurício, não compre com os compromissos que assume.

Maurício quer se reeleger e, para isso, necessita repetir o que fez na primeira eleição; quem o elegeu foi a máquina administrativa. O primo governador acena com a possibilidade de apoio; Téo e Maurício vão conversar para definir o acordo.

A prefeita Lourdinha Lyra rompeu o silêncio e, depois de declarar fidelidade ao prefeito, prometeu lutar para os dois – Cícero e Quintella – reatarem a amizade. Vale o esforço, mas pelo que o deputado tem falado sobre a personalidade do prefeito é melhor não apostar no sucesso da missão.

Quintella diz que não confia no prefeito Cícero Almeida e conta pelo menos cinco exemplos de deslealdade – um exemplo é ele próprio, que se diz vítima.

Além disso, tem a tentação; o governador Téo Vilela está disposto a pagar o preço para tê-lo perto, e isto é um desejo muito mais para desfalcar o adversário que para se fortalecer.

Pois é; no jogo da sucessão estadual as pedras comuns também ajudam a fazer diferença.

 

.