Quero agradecer a todos que manifestaram solidariedade a este blogueiro; aos colegas jornalistas e as pessoas que me conhecem apenas pelo blog, a todos meus sinceros agradecimentos.
Acreditem que essas manifestações me sensibilizaram e me enriqueceram. O papel deste blog é servir de espaço à discussão sadia e civilizada. Jamais censurarei críticas aos meus posicionamentos, pois não sou o dono da verdade e devo sim ser contestado. Quantas lições já não aprendi com os que me contestam! Muitas.
Aos que comentaram para dizer que tenho algo de pessoal contra o prefeito Cícero Almeida, peço encarecidamente para não pensar dessa forma. Eu conheço o prefeito do mesmo jeito que conheço o presidente da China – só por fotografia.
Logo, como alguém pode ter algo de pessoal contra quem não conhece? Não tem sentido.
Dizer que alguém tem algo de pessoal contra isso ou aquilo é tática nazista. Quando Hitler queria intimidar alguém – ou matar mesmo – perguntava: o que você tem de pessoal contra o Nazismo?
Não existe nada de pessoal; eu trato do institucional, ou seja, a pessoa do senhor Cícero Almeida não me interessa – mas, o prefeito interessa a todos.
Mas, de tudo se pode retirar algo de positivo. E o que ficou de positivo nisso tudo?
O que ficou de positivo é que, agora, os senhores sabem quem é o prefeito Cícero Almeida e quem é o blogueiro Roberto Vila Nova.
Eu me formei na mesma escola de Jornalismo onde se formaram o Márcio Canuto, os saudosos Denis Agra e Freitas Neto, Cláudio Humberto Rosa e Silva, Nunes Lima, Vamir Calheiros, Romero Vieira Belo, Fernando Araújo, Ricardo Mota, José Elias, Flávio Gomes de Barros, Marcelo Firmino, e outros que, iguais a mim, começaram quando não havia Curso de Comunicação.
Meu registro profissional é de 1976. Em 1977, indicado pelo Márcio Canuto e o Freitas Neto, fui contratado como repórter do Jornal do Brasil. Trabalhei como correspondente do JB em Alagoas na Paraíba.
Fui redator de Política do Jornal de Brasília e assessor da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal.
Dizer que qualquer um pode ser jornalista é afrontar a memória de Denis Agra e Freitas Neto – que lutaram exatamente para não deixar que qualquer um pudesse ser jornalista.
Sim, cursei Economia na Ufal. Saí do saudoso Moreira e Silva direto para a Ufal; estudei com o Renan Calheiros, Régis Cavalcante, Manoel Lins Pinheiro, Pedro Vieira, Alberto Casado, Beto Jucá, o ministro Humberto Martins, o irmão dele, promotor Carlos Augusto, o deputado federal Aldo Rebelo, e outros.
A todos, mais uma vez, os meus sinceros agradecimentos. Quero informar aos que estão enviando e-mail, que muito dos assuntos deveriam ser encaminhados ao Ministério Público e à Polícia Federal – tal o grau de gravidade.
Não me cabe o papel de promotor nem de delegado; o meu papel é apenas o de informar e comentar.
Abraço a todos.