O mês é propício e a facilidade como se consegue fugir estimulam os assaltos; todo final de ano é assim em todo o País – quando se aproxima o mês de dezembro, a violência aumenta.

E não há muita coisa para fazer; não é possível acabar com o crime. Mas, convenhamos, há certa facilidade para a sua prática em Alagoas; pelo menos é assim que vejo em relação aos bandidos.

Rouba-se carro facilmente e some-se facilmente com carro e tudo; passa-se facilmente pelas barreiras policiais – que, de ordinário, aborda quem está em dia com a lei.

Não é recomendável atacar uma agência bancária no centro comercial lotado de gente e veículos; o manual ensina isto. Todavia, os assaltantes agem como se confiassem na rota de fuga – que é traçada em ruas estreitas e congestionadas.

Um policial civil herói cumpriu com o dever e foi ferido gravemente; um vigilante da transportadora de dinheiro também.

Há no episódio duas lições a tirar:

1) Está fácil demais assaltar em Alagoas

2) O trabalho de abastecimento de dinheiro nas agências bancárias é um risco que atinge a população e, sendo assim, deve ser revisto. Por que não fazê-lo durante a madrugada?

Os seguranças descem do veículo em posição de tiro; os malotes de dinheiro são carregados numa verdadeira operação de guerra.

E isto não tem servido para intimidar os assaltantes; o ataque à agência da Caixa Econômica poderia ter sido uma tragédia maior.

Será que é necessário esperar a tragédia acontecer para se adotar as providências cabíveis?

PS – Ouvi de um funcionário do Hospital Geral do Estado que só um milagre pode salvar o policial civil Anderson. Pois vamos rezar e orar, para que Deus promova a Ação. Infelizmente, o milagre não aconteceu e o policial faleceu.