Há 50 anos o petróleo tinha apenas mais 25 anos de existência. Conversa; o petróleo é infinito, ou seja, nunca vai se acabar como as sete irmãs apregoam.
As sete irmãs são as sete multinacionais que comandam o comércio de combustíveis derivados do petróleo no mundo, entre elas a Shell, Texaco e Esso.
O petróleo é um hidrocarboneto, mas não se origina de fossei em decomposição – e isto já foi provado. As jazidas do Golfo do México, que tinham sido consideradas esgotadas, voltaram a produzir.
Mas, petróleo é motivo de guerra e de mortes. Em Alagoas, alguns patriotas sofreram represálias por defenderem que a existência de petróleo no Estado.
O engenheiro Edson Carvalho é um dos mártires.
O solo de Alagoas é formado, em 20%, de sedimentos paleomesoreos, o que significa dizer que contém gás, petróleo ou turfa.
Mas, é difícil saber quanto o Estado produz. Com muita dificuldade consegui uns dados que estão escondidos a sete chaves – o que me leva a acreditar que a produção é bem maior do que me disseram. Mas, em todo caso os números são esses:
Poço de São Miguel dos Campos 1 produz 265 barris de petróleo por dia; o poço de São Miguel dos Campos 2 produz 47 barris/dia;
O maior deles é o poço de Furados, também em São Miguel dos Campos, que produz 2 mil 782 barris/dia, seguido do poço do Pilar com 1 mil 114 barris/dia.
Tem ainda: Tabuleiro do Martins com 860 barris/dia, Fazenda Pau Brasil, no Pilar, com 49 barris/dia e Coqueiro Seco com 123 barris de petróleo/dia.
Um técnico aposentado da Petrobras, que me passou esses dados, garantiu que a Plataforma Continental desde Maragogy até o Peba, em Piaçabuçu, contém petróleo em quantidade e qualidade ao Espírito Santo – mas, não tem ninguém em Brasília brigando para explorá-lo.
Aliás, em Brasília não tem ninguém brigando por nada em favor do Estado.