Os veículos de comunicação todos os dias trazem notícias de mortes violentas, predominando os homicídios por projétil de arma de fogo.

As vítimas, na maioria, são pobres e residentes nos bolsões de pobreza de Maceió.

Há uma relação direta entre o tráfico de drogas e os homicídios nosso de cada dia.
 

Por conta dos noticiários, todos nós sabemos quais os bairros de maior incidência de morte, as vítimas em potencial e o perfil dos possíveis autores.

Tudo o que for dito aqui a respeito dos altos índices de homicídio já é de conhecimento público e todos têm conceitos, explicações e soluções para a crise. É como se discutir futebol.

O fato é que a vida humana foi banalizada e já nos acostumamos com isso, pois as notícias já não nos chocam mais e o corpo estendido no chão passa a ser uma atração pública até a simples vinda do carro do IML.

Pronto! Mais um corpo foi recolhido e a vida volta ao normal até a próxima morte.

Parece que tudo se resolve nisso: recolhimento de cadáveres, o que em breve também será banalizado se nada for feito. Basta ver quantas unidades e veículos do IML têm no Estado.

Não tenho intenção de criticar ninguém, tampouco a política de segurança pública, pois seria anti-ético e engrossaria o coro daqueles que só jogam pedras.

 Eu também sei o que é ser vidraça!

Mas vou me permitir opinar tal qual o torcedor de futebol, mesmo desconhecendo os bastidores da pasta da Defesa Social: precisamos de uma Divisão de Homicídios com profissionais treinados para investigar e esclarecer esses crimes, que muitas vezes nem inquéritos foram instaurados para apurar o fato. É uma simples sugestão.

Como pós-graduado em Gestão de Segurança Pública, sei que o tema é complexo, passando por diversas discussões, desde o aspecto cultural até os investimentos em políticas sociais. Mas, como já disse, estou me permitindo dar apenas uma sugestão, o que todos os internautas também podem fazer.

Qual a sua sugestão para baixar os índices de homicídios?

Não devemos esquecer que a violência um dia baterá a nossa porta e a próxima vítima poderá ser um de nós ou ligado a nós.