Os professores deveriam ser bem remunerados e disto ninguém diverge; a missão do professor é de vital importância para a sociedade. Nação nenhuma evoluiu sem uma base educacional sólida e eficiente.

Mas, na prática não é isso o que se vê; os professores se queixam de que recebem menos do que merecem.

No caso de Alagoas, há vários governos o ano letivo é prejudicado devido às greves dos professores – que arrastam com eles o pessoal de apoio; o bedel, a merendeira, o pessoal da burocracia, enfim, todos que trabalham na educação também aderem à paralisação.

Todos querem ganhar mais. Justíssimo.

Todavia, a situação em Alagoas se não é tão boa quanto os governantes alegam também não é tão ruim como os professores se queixam. O relatório divulgado pelo Ministério da Educação mostra que Alagoas paga o terceiro melhor salário do Nordeste e está a uma distância curta para atingir a média salarial nacional – que é de pouco mais de R$ 1,5 mil.

O professor alagoano recebe o terceiro melhor salário do Nordeste e estar à frente dos colegas da Bahia, do Ceará, da Paraíba, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco – que paga o pior salário do País.

Sergipe paga o melhor salário: 1 mil 611 reais, seguido do Maranhão: 1 mil 313 reais. Em terceiro lugar vem Alagoas: 1 mil 296 reais.

Pernambuco paga o salário mais baixo do País: apenas 982 reais. A Paraíba paga 1 mil e 57 reais, o Piauí 1 mil 105 reais, a Bahia1 mil 136 reais, o Ceará 1 mil 146 reais e o Rio Grande do Norte paga 1 mil 232 reais ao professor.

Trocando em miúdos: bom, bom não estar; mas, a situação pior não é aqui em Alagoas.