Os coveiros do governo Téo Vilela vão se surpreender; eles agem sob a falsa impressão de que o governo está morto e, na verdade, o governo Téo optou pela catalepsia induzida exatamente para surpreender os coveiros. É o jeito Téo de ser.

O chapão anunciado em Brasília, no qual se juntaram ex-inimigos recentes, é mais uma Arca de Noé – que, igual à outra construída em 2006, não resistirá intacta.

Dentro dessa nova Arca de Noé tem gente incomodada – o prefeito Cícero Almeida, o deputado federal Benedito de Lira e o ex-governador Ronaldo Lessa. Tem o preocupado – que é o senador Renan Calheiros. Tem o folgado – que é o senador Fernando Collor, na condição de franco atirador. E tem o ressabiado – que é o empresário João Lyra.

Almeida se sente incomodado porque o cavalo está passando selado, mas ele não sabe se vai poder montá-lo; Benedito de Lira e Lessa se sentem incomodados porque sabem que o chapão só elege um senador.

As pesquisas que estão sendo apresentadas não merecem crédito e não é só pelo açodamento, mas porque são realizadas sob medida.

O governo Téo Vilela começará a sair da catalepsia induzida a partir de março que vem; quem apostar que o governo morreu estará destinado a preencher a vaga dele na cova.

Com o rombo financeiro tapado e as finanças do Estado saneadas, o governador Téo Vilela só perde a eleição se quiser.