Até hoje, dois governantes marcaram a história política, administrativa e econômica do Brasil: Pedro II, a quem a nação deve a Comunicação, a Botânica, a Arquitetura, a Engenharia Civil, Naval e Ferroviária, a Ciência e as artes em geral; e Getúlio Vargas, a quem a nação deve a legislação social e a base da industrialização nacional.

Depois deles, o  Lula.

O presidente Lula entrou para a História do Brasil e não foi apenas por ter sido o primeiro operário a governar o País; ele entrou para a História porque provou que tamanho não é documento e anel no dedo, e diploma superior, não medem a capacidade de ninguém.

Lula é o mais esperto político da História Contemporânea Brasileira – e isto sem ter cursado Ciência Política; é também o mais hábil administrador, o timoneiro que conduziu o País sem traumas no mar da crise financeira internacional – que o Brasil do Lula, estabilizado, ajudou a ser mesmo uma marola.

Das dez maiores economias mundiais, só dois países praticamente não sentiram os efeitos da crise financeira: a França e o Brasil. E não é coincidência o fato de ambos terem adotado uma política de fortalecimento do Estado; a sorte dos brasileiros é que a crise financeira se deu quando o País já não era mais governado pelos vendilhões do PSDB.

Goste ou não do Lula, ele está na História pela inteligência, eficiência, desenvoltura e, sobretudo, persistência. E teria de ser mesmo com ele que o Brasil viesse a sediar uma Olimpíada.

Grande Lula! O melhor doutor em Política – que nunca foi à Sorbone.