Não adianta empurrar nem sacolejar o governador Téo Vilela, porque o dinheiro do FGTS e os acordos para pagamento dos precatórios só para o ano – que, por coincidência, é ano de eleição.
O governo tem razão?
Infelizmente, do ponto de vista político-eleitoral tem sim; o exemplo do ex-governador Divaldo Suruagy é emblemático e serve de lição. Não há em Alagoas uma família que não tenha sido beneficiada direta ou indiretamente por Suruagy; 80% da riqueza e do Estado foi formada graças a Suruagy – que distribuiu emprego, moradia e permitiu muita gente se locupletar com o erário estadual.
Mas, bastou um tropeço no seu último governo para esquecê-lo e derrotá-lo nas urnas. Muita gente que deve tudo a Suruagy hoje sequer o cumprimenta; quando vê-lo muda de direção e finge não vê-lo.
Daí, sendo candidato à reeleição em 2010 e dispondo dessa valiosa munição para utilizar no ano eleitoral seria de uma inocência pueril se o governador gastasse tudo agora.
Gente, essa é a explicação que uma fonte oficial deu ao blog. Tem ainda o agravante: o pagamento agora levantaria a bola dos adversários – que estão fazendo do pagamento do FGST e dos precatórios cavalo-de-batalha eleitoral para 2010.
O mesmo informante do blog adiantou que, em 2010, o funcionalismo público estadual vai se surpreender com o pagamento dos salários, vencimentos, proventos, pensões e soldos – que, pela primeira vez, serão efetuados dentro do mês trabalhado.
Tenham todos, portanto, um Feliz Ano Novo!