O imperador Pedro II, o maior governante brasileiro até hoje, começou a cair em desgraça quando seus herdeiros passaram a se unir pelo matrimônio com nobres franceses. Isto irritou profundamente a Inglaterra, arquiinimiga da França.

Os ingleses tinham razão do ponto de vista econômico e político. Do ponto de vista econômico, a união Brasil-França implicava em privilégios comerciais; do ponto de vista político, a união pelo matrimônio resultaria no surgimento de um herdeiro do trono com sangue francês.

Para quem viveu às turras com a França e só as duras penas conseguiu derrotar o inimigo em Waterloo, a união franco-brasileira era ameaça grave aos interesses ingleses – que, não por coincidência, passaram depois da queda do imperador a financiar a economia nacional.

Mas, estava escrito nas estrelas que o futuro do Brasil é com a França. E, nesse particular, o presidente Lula, o terceiro melhor governante brasileiro – o segundo foi Getúlio Vargas – acertou em cheio quando assinou os acordos militares com o governo francês.

Os Estados Unidos, bonzinhos, queriam empurrar seus aviões de guerra ao Brasil, mas mantendo em sigilo a tecnologia. Como não conseguiram, eles armaram a Suécia – que se apresentou com a proposta de venda como intermediária. Lula manteve a posição e optou pela França.

O Brasil precisa de submarino nuclear, mas ninguém aceitou construí-lo transferindo tecnologia; só a França topou o negócio.

Ainda bem que nenhuma bicha pacifista se manifestou contrária.

O País precisa de armas nucleares, porque a próxima guerra será na América; a Europa, a Ásia e a África já experimentaram – e ainda experimentam – os conflitos bélicos, e o foco agora tem outra direção.

Está na América o futuro da civilização do petróleo, o gás natural abundante, as áreas de produção de alimentos mais vastas, as jazidas de minérios de capacidade ainda desconhecida, as potencialidades energéticas mais diversificadas, as florestas mais ricas em biodiversidade e o manancial hídrico mais volumoso do planeta.

Motivo para cobiça não falta. Viva a França! Viva o Lula!