O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinteal) arrecada R$ 3 milhões de contribuições por ano, algo em torno de 250 a 280 mil por mês, de acordo com o professor Moisés – que insiste em ser candidato pela oposição, mas tem sido obrigado a comer o pão que o diabo amassou.
Na manhã desta terça-feira, no programa do França Moura, o professor Moisés abriu a boca e rebateu as acusações que lhe fazem os integrantes da chapa 1. Contou coisas absurdas ou, no mínimo, inimagináveis para quem vive a pregar a defesa da cidadania e a democracia. Disse que lhe avisaram da inadimplência no último dia do prazo para inscrição da chapa.
E o professor Moisés garante não estar inadimplente, porque a contribuição é descontada do salário. Estar em dia com a contribuição sindical é a condição sine qua non para ser candidato e o professor garantiu não descumprir com essa exigência.
Há anos a eleição no Sinteal é com chapa única. Este ano, o professor Moisés surgiu como a mosca para pousar na sopa. Ao fazer as denúncias, o professor derruba a máscara que encobriu o que se sabia acontecer – mas, ninguém provava.
É normal dificultar a vida do opositor; faz parte da condição humana educada para a competição pelo poder. É assim mesmo que funciona; o discurso de liberdade e democracia é balela. Ninguém escancara a porta para o inimigo. Erra quem imagina o contrário.
A eleição no Sinteal foi parar na justiça. E por falar em justiça, quem também clama por justiça são os pais dos alunos que não podem pagar escola particular.