Você já confundiu alguém com outro alguém que você conhece? Já estranhou a semelhança física entre pessoas? Meu Deus, como fulano se parece com fulano – e eles nem se conhecem!?Já esteve pela primeira vez em lugares que lhe pareceram velhos conhecidos?

Se nada disso lhe aconteceu não significa dizer que o amigo internauta está imune, mas, com certeza representa a minoria. Pesquisas mostram que a maioria já se viu em situações iguais; já se surpreendeu com a semelhança física entre pessoas que não se conhecem, e com lugares que visitou pela primeira vez - e que lhe pareceram íntimos.

Essas sensações humanas intrigam a religião e a ciência e, por mais que se discuta, parece que a conclusão se distancia.

O tema é antigo. Pitágoras ficou conhecido pelo teorema estabelecido para o triângulo retângulo (o quadrado da hipotenusa é igual a soma do quadrado dos catetos), mas ele não se ocupou apenas da Geometria. Ao adotar o Orfismo como religião, trocou o deus Dionísio pela Matemática, mas difundiu a Palingenesia – que é a reencarnação da alma.

Platão seguiu seus passos e, além de difundir a reencarnação, estabeleceu o princípio de que aprender é recordar, a partir da Teoria da Reminiscência. Para ele a humanidade vive sobre os escombros de gerações que sucumbiram e ninguém aprende nada, e sim recorda.

Também ensinou que, se a morte sucede a vida, então é lógico pensar que a vida sucede a morte, porque nada pode nascer do nada.

A descoberta de células vegetais em amostras de rochas colhidas por uma sonda em Marte pode responder muita coisa oculta. Mas, caros internautas, Platão tem razão quando afirmou que aprender é recordar? A alma morre com o corpo? Desintegra-se ou renasce?