Quase ninguém mais discute a existência de Jesus e, se ainda perdura dúvidas, estas se devem ao próprio Cristianismo com suas intolerâncias e contradições. Mais precisamente, as dúvidas se devem à corrente cristã liderada por Pedro - que fez prevalecer, com a ajuda de Paulo, a tese do sexo masculino como transmissor da fé salvadora.

Particularmente, eu prefiro a tese dos apóstolos João, Felipe e Maria - o sexo feminino é o transmissor da fé salvadora, porquanto só à mulher foi concebido o direito da procriação.

Ocorre que na época de Jesus a mulher não tinha sequer existência jurídica; Maria não precisaria ir a Nazaré para ser recenseada, porque estava dispensada do recenseamento imposto pelos romanos, devido à condição submissa da mulher. Mas Jesus, quebrando o tabu, aproximou-se de Madalena e deu-lhe vez, voto e privilégios que causaram ciúmes entre os homens. Ou seja: deu vez à mulher.

O Evangelho Segundo Tomás, cujos manuscritos foram encontrados em uma cidade do Egito em 1945, cita Jesus relacionando-se com o sexo feminino. O Evangelho de Felipe diz que Jesus beijava Madalena na boca - o que irritava profundamente Pedro. Ora, sendo Jesus chamado por todos de Rabi e sabendo-se que a condição sine qua non para ser rabino era estar casado, então Jesus foi casado com Madalena.

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