O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pediu punição para o presidente do Tribunal de Justiça, por ter pagado vantagens indevidas a juízes. Calma! Trata-se do desembargador Roberto Vallim Bellocchi, presidente do TJ de São Paulo.

 

O presidente do TJ paulista instituiu o auxílio-voto para os juízes de primeira instância, convocados como auxiliares dos desembargadores. Com isto, teve juiz que chegou a receber 80 mil reais por mês; outros 41 mil reais mensais, o que é mais do que o teto salarial constitucional.

 

A indignação do CNJ aumentou porque o presidente do Tribunal não atendeu aos três pedidos feitos pelo corregedor Joaquim Falcão, para que enviasse as cópias dos contracheques dos juízes beneficiados com o auxílio-voto.

 

O auxílio-voto instituído pelo TJ paulista funciona assim: o juiz dá o seu voto no processo e contabiliza automaticamente um ganho financeiro estipulado em percentual. Quanto mais voto proferir mais dinheiro na conta. O conselheiro do CNJ, Técio Lins e Silva, considerou o auxílio-voto um absurdo.

 

O CNJ quer a devolução do dinheiro recebido indevidamente e a punição para o desembargador-presidente do TJ.

 

Gente, se a moda pega...