O corte de 20 milhões de reais no Fundo de Participação dos Estados (FPE) para Alagoas acendeu a luz vermelha na contabilidade pública - que já estava capenga; a herança que o governador Téo Vilela herdou é maldita.

O governo passado dobrou a dívida pública e permitiu o assalto ao erário, daí a Operação Taturana. A culpa pelo desvio de dinheiro no duodécimo do Legislativo é do Executivo - que firmou o pacto garantindo a todos se locupletarem.

Não é por acaso que os ex-governadores e seus asceclas estão sendo denunciados pelo Ministério Público.

Claro, estão todos ricos; quem vai pagar a conta é a sociedade porque até mesmo ser chamado de ladrão já não pesa mais na honra e na moral - é como se eles nascessem desprovidos de honra.

Nos últimos 15 anos aconteceu de tudo nesse Estado que tem tudo para ser feliz. Tem o maior potencial hídrico do País, proporcionalmente; tem potencial turístico e nas suas terras tudo dá - inclusive raiva e desespero.

Ao anunciar que vai apertar o cinto, o governador Téo Vilela não está superdimensionando o problema - que é seríssimo; o Estado estava sendo administrado sob liminar que impede o governo federal de cobrar na boca do caixa o acordo que o governo passado, irresponsavelmente, firmou sabendo que não poderia honrá-lo.

E como tudo de ruim e inimaginável aconteceu no Estado, que ninguém se surpreenda se este ano a Sexta Feira da Paixão cair num sábado.

E o amigo internauta o que sugere para o Estado enfrentar a crise?

1) A redução dos duodécimos?

2) A imediata devolução do dinheiro que foi desviado do erário?

3) Deixa tudo como está para ver onde vai chegar?