Jovem desaparecida teria sido morta a mando de proprietário de farmácia
Em entrevista coletiva concedida à imprensa na tarde desta terça-feira (01), a Polícia Civil confirmou a morte da estudante universitária Lilianne da Silva Cirino, de 25 anos. A jovem, que se estava desaparecida há 17 dias, teria sido morta e estuprada por Isael Dias dos Santos a mando do farmacêutico Luciano Lúcio Teixeira.
Informações repassadas pela PC revelam que Liliane teria sofrido abuso sexual, estrangulada e logo após teve parte de seu corpo carbonizado, numa mata em Crabeiras, local onde o corpo foi encontrado em Marechal Deodoro.
Investigações apontam que Luciano atuava como fornecedor de entorpecentes na região de Marechal Deodoro e teria vendido entorpecentes à estudante. No dia do seu desaparecimento, Luciano teria encomendado a morte de Liliane a Isael porque a jovem estaria com dívidas de drogas.
De acordo com o delegado Thiago Prado, responsável pelas investigações, a universitária estava drogada quando foi levada para o matagal onde foi estuprada e em seguida morta.
“Inicialmente começamos a investigar os últimos passos dela, depois ouvimos algumas testemunhas que estavam no posto de combustíveis no dia em que ela desapareceu”, disse.
Apesar das investigações apontarem para a autoria intelectual de Luciano, o dono da farmácia nega qualquer envolvimento com o crime. “Eu conhecia a Liliane, mas não teria qualquer motivo para matá-la. Sou um homem de bem, trabalhador. Pode perguntar a todo mundo que me conhece”, alega.
Já Isael Dias disse que matou a jovem porque estava bêbado e não sabia o que estava fazendo. O acusado também nega que tenha estuprado a universitária.
“O Luciano não tem nada a ver com isso. O que falaram dele não é verdade. Eu matei sim, mas não foi ninguém que mandou, matei porque estava bêbado”, disse.
Isael não tem antecedentes criminais e trabalhou há alguns meses numa das farmácias de Luciano. Já Luciano foi preso por roubo. Se condenados, os acusados podem responder por homicídio qualificado com agravante de motivo torpe, estupro e ocultação de cadáver.
*Colaboradoras
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