Jogos de azar: operação apreende carro de luxo, armas, munições e mais de R$ 50 mil

24/08/2015 15:31 - Polícia
Por Gabriela Flores e Géssika Costa*
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Atualizada às 17:25

Em uma operação realizada no início da manhã desta segunda-feira, 24, policias desarticularam uma quadrilha de jogos de azar que agia no interior de Alagoas. Informações da Polícia Civil dão conta que o grupo atuava em Arapiraca e em outras cinco cidades.

Segundo informações da assessoria de comunicação da PC, o diretor da Deic, delegado Ronilson Medeiros, revelou que o chefe da organização criminosa foi preso e com ele também foi apreendido um veículo Camaro, avaliado em cerca de R$ 200 mil entre outros objetos.

Durante a operação também foram apreendidas armas, munições, uma grande quantia em dinheiro, estimada em aproximadamente R$ 50 mil, além de vários cheques, que ainda não foram contabilizados.

Na operação chamada de Sorte Grande a PC prendeu José Roberto Tavares da Silva, conhecido como “Robinho” e identificado como sendo o líder da quadrilha que tinha um esquema de jogo com máquinas caça níqueis e atuava também com ‘jogo do bicho’.

Além do dinheiro também foram recolhidas 11 motocicletas e cinco carros, entre eles um Camaro branco.

A polícia prendeu também João Paulo Oliveira, que seria o ‘braço direito’ de Robinho, além de Elaine Cristina pereira da Silva, José Roberto Tavares da Silva, Alessandro dos Santos Vieira, Expedito Rodrigues dos Santos, o ‘Pechincha’ e Robson Marques da Silva, o ‘Rob’.

A quadrilha tinha ramificações também nos municípios de  Santana do Ipanema, Batalha, Olho D'Água das Flores, Carneiros e Cacimbinhas.

Segundo o delegado Ronilson Medeiros, a Casa da Fortuna é uma casa de jogos situada em Arapiraca e lá aconteciam também as apostas no ‘jogo do bicho’. “A operação, que estava em andamento há três meses foi desencadeada nesta segunda-feira estrategicamente uma vez que no final de semana há muito movimento e os líderes poderiam fugir”, explicou o delegado.

“Robinho gostava de ostentar em redes sociais postando fotos dos carros, relógios, joias, perfumes e outros objetos de valor”, revelou o delegado.

 Possivelmente essas informações e o enriquecimento imediato fizeram com que a população, por intermédio do telefone 181 tenha denunciado o caso.

Medeiros revelou também que a operação ainda está em andamento e outras prisões ainda poderão acontecer.

* Colaboradora

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