Existem alguns municípios alagoanos localizados na grande Maceió que a cada eleição erram na escolha dos seus prefeitos, especialmente Marechal Deodoro e Rio Largo.

Dizem os mais antigos que uma cabeça de burro parece ter sido enterrada nessas duas localidades. Geralmente os prefeitos eleitos, nativo ou não, se envolvem profundamente em suspeitas de irregularidades.

Pouco se fala da administração, de melhorias no serviço público e na vida da população. Mas sim nas investigações sobre suspeitas de maus feitos na gestão. É um tal pra lá e pra cá de investigação do Ministério Público e de afastamento dos prefeitos que virou rotina.

No caso especifico de Rio Largo - terceira maior população, 70 mil, e também terceiro maior colégio eleitoral, mais de 47 mil eleitores, segundo dados do IBGE de 2014 – os 28 quilômetros que a separam de Maceió parece ser o seu mal do ponto de vista político.

Talvez isso explique o castigo, apesar de ser uma região com capacidade de crescimento por conta das terras férteis e planas, água em abundância, aeroporto e a proximidade com a rodovia que liga Maceió e Recife.

E esse castigo reside no fato de ser constantemente assediada por políticos caçadores de votos e de vantagens particulares. Ano que vem é de eleição. E muitos que não são riolarguenses já estão escalados para a disputa.

É que há um vácuo que os próprios nativos não souberam ou não tiveram competência para ocupar. É hora de o povo de Rio Largo tomar para si o destino da sua terra e de ser bairrista mesmo, certo?.

Alguns nomes têm sido especulados para o pleito de 2016. De outras cidades têm sido citados os de Kátia Born, Roberto Menezes, Jarbas Omena, Marcelo Victor e Jefferson Morais.

Entre os nascidos em Rio Largo os nomes apontados são os de Fernando James, Gilberto Gonçalves, Vânia Paiva, Pedro Victor, Dra. Eliza, Dra. Fátima, Marcos Vieira e Daniel Pontes.

E você leitor e eleitor de Rio Largo, o que acha?