Ao assinar, na manhã desta quarta-feira (29), a ordem de serviço para a implantação do sistema de esgotamento sanitário na parte urbana de Marechal Deodoro, o governador Renan Filho (PMDB) entrou no ar, ao vivo, na Rádio Gazeta AM, para comentar esta e outras ações de seu governo. Logo, foi naturalmente questionado sobre a decisão do deputado Dudu Hollanda (PSD), seu aliado político, de se afastar do Estado para realizar tratamento médico para amenizar problemas de saúde que, segundo comunicado recente, teria alterado seu comportamento e lhe causado vexames e problemas graves de conduta.

Em poucas palavras, o governador falou sobre a situação, demonstrando sensibilidade, ao elogiar a decisão de Dudu e dos familiares pelo tratamento de saúde, “um caminho mais correto”, segundo Renan Filho.  

“Queria mandar um abraço ao Eduardo Hollanda e à família. E dizer que esse é um caminho mais correto para o momento”, respondeu o governador, ao questionamento do radialista Rogério Costa.

Apesar de, até aquele momento, não haver a oficialização da licença nem da posse do suplente, o governador tratou de se dirigir também ao ex-prefeito de Matriz do Camaragibe e de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante (PMDB), com quem ele e seu pai, senador Renan Calheiros (PMDB), mantêm uma aliança histórica na Região Norte de Alagoas.

“E [queria] desejar sorte ao deputado que assume; luz na sua conduta parlamentar, no sentido de defender os direitos do povo alagoano. E, sendo o Cícero Cavalcante, especialmente o povo da região Norte do Estado de Alagoas, que precisa muito da melhoria dos serviços públicos, da presença do Estado. Precisa de uma reversão de um abandono histórico daquela região e que agora estamos trabalhando para reverter. E a presença do Cícero pode ajudar nisso”, concluiu Renan Filho.

O governador voltou a afirmar que, nos próximos dias, será lançado o Plano Estadual de Esgotamento Sanitário, com recursos privados, próprios e do governo federal, com valor superior a R$ 1 bilhão.

A obra autorizada nesta quarta-feira (29), está orçada em R$ 15 milhões, e interfere inclusive na despoluição da Lagoa Manguaba.

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