Caso Beto Campanha: polícia investiga suposta execução de principal testemunha do crime

03/07/2015 15:44 - Polícia
Por Redação
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(Atualizada às 17h50)

Foi assassinado a tiros na noite desta quinta-feira, 02, um homem identificado como Dorgival Silva de Barros. Segundo a polícia, ele pode ser a testemunha-chave no caso do assassinato do vice-prefeito de Pilar, Gilberto Pereira, o Beto Campanha, ocorrido em janeiro de 2007.

De acordo com informações repassadas à reportagem do CadaMinuto pelo chefe de serviço da Delegacia de Ibateguara,  Ronaldo Lopes, “a polícia esteve no assentamento Jussara quando constatou a morte de Dorgival, que foi alvejado por 22 disparos de arma de fogo”, mas a polícia ainda está investigando se a vítima se trata do foragido da justiça ou de um homônimo.

Até o presente momento não há informações sobre quem teria cometido o crime. “O local não é de fácil acesso o que impossibilita inicialmente apontar os culpados”, informou Ronaldo Lopes.

Já o delegado Dárcio Pacheco, da Delegacia de Ibateguara, contou que ainda não pode adiantar nada sobre a identidade da vítima, já que somente na próxima terça-feira, 07, terá início o inquérito policial, com a oitiva de testemunhas e familiares do homem assassinado. 

Histórico

Como testemunha –chave no caso Beto Campanha, Dorgival acusava o então prefeito do Pilar, Carlos Alberto Canuto, de ter participação na morte do ex-vice-prefeito do município.

Dorgival Silva de Barros foi preso em abril de 2008 por agentes da Polícia Civil e Federal. À época da prisão, o serviço de inteligência da PF investigou ainda a participação dele em um suposto plano para assassinar um procurador da República e um juiz Federal.

Em março de 2014, o advogado de Dorgival, requereu junto ao Tribunal de Justiça o Habeas Corpus do réu o qual foi negado. Em um dos despachos a negativa foi reforçada alegando que o acusado teria cometido os crimes de “posse de arma de fogo de uso proibido ou restrito, com supressão e adulteração das características, formação de quadrilha posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e permitido, falsificação de documento público e adulteração de placas de veículo automotor e homicídio qualificado por motivo torpe e pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima”.

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