PMDB e PT vivem clima de aliança de “morde e assopra”. Já falei sobre isto aqui neste blog. Pois bem, o senador Renan Calheiros (PMDB) – presidente do Senado Federal – era um dos convidados da presidente Dilma Rousseff (PT) para um jantar na noite de hoje, dia 02.

Renan Calheiros avaliou que não seria de bom tom. E mandou avisar por meio de nota oficial que a não ida ao encontro com a presidente coloca “a instituição acima da condição partidária”.

Renan Calheiros ainda “assoprou” na nota, pois considerou o encontro um “aprimoramento da democracia”.

O prato principal do jantar – conforme informações dos bastidores de Brasília – seria sinalizar aos peemedebistas que Dilma Rousseff pretende incluiu a legenda nas decisões políticas do governo federal. Os peemedebistas convidados para compartilhar do “aprimoramento da democracia” foram o vice-presidente Michel Temer (PMDB), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB) e os ministros da sigla, além dos líderes do partido.

Como bem se sabe, tensão na aliança entre PMDB e PT não é novidade. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula (PT), fez papel de reconciliador recentemente em um encontro com Renan Calheiros. O xadrez político entre grandes enxadristas.

Calheiros usou poucas palavras na nota oficial. Eis a íntegra: “Decidi abster-me do jantar entre o PMDB, a Presidente da República e ministros, em que se discutirá a coalizão. O Presidente do Congresso Nacional deve colocar a instituição acima da condição partidária. Considero o encontro como aprimoramento da democracia”.

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