Operação desarticula quadrilha envolvida em esquema de venda de armas

19/12/2014 05:19 - Polícia
Por Redação com Assessoria
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Atualizada às 11h59

A Polícia Civil de Alagoas deflagrou, nesta sexta-feira (19) uma operação que visa combater o comércio ilegal de armas no estado, além da prática de outros crimes. As buscas estão sendo realizadas em Maceió, Piranhas, Delmiro Gouveia e cidades do Alto Sertão.

Segundo informações repassadas pela PC por meio de sua assessoria de imprensa, cerca de 200 policiais participam da operação, que foi denominada “Teorema”. Os mandados de busca, apreensão e prisão estão sendo cumpridos hoje após mais de um ano de investigações realizadas pelo Núcleo de Inteligência da Delegacia Geral de Polícia Civil.

Até o momento, a polícia já confirmou a prisão de oito pessoas que são acusadas de envolvimento em crimes de comércio ilegal de arma de fogo, formação de quadrilha e peculato. Há informações de que entre os presos está um servidor do Tribunal de Justiça do Estado, que atuaria desviando armamento para organizações criminosas.

Também foram apreendidas armas, munições, drogas e um veículo.

O trabalho foi coordenado pelo Delegado Geral Carlos Reis, em conjunto com o delegado Denisson Albuquerque, diretor de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM), e a delegada Ana Luíza Nogueira, diretora de Polícia Judiciária Área 1 (DPJ1). Também estiveram presentes os delegados, Mario Jorge Barros, titular da  4ª DRP de Arapiraca, Lucimério Campos, da Delegacia de Homicídios e Gustavo Xavier, da Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN).

A ação contou com a participação de policiais civis do DPJM, DPJA 1 e 2, do Tático Integrado de Grupos Especiais (Tigre), Operação Policial Integrada Litorânea (Oplit), Asfixia, das delegacias de Repressão ao Narcotráfico (DRN), policiais do NI e policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Rádio Patrulha (RP).

O trabalho está em andamento e ainda na manhã de hoje a Polícia Civil dará todos os detalhes sobre a operação.

Em nota, o Tribunal de Justiça disse que agurada a comunicação oficial sobre o decreto de prisão do servidor para poder tomar as providências cabíveis. 

Veja a nota na íntegra: 

 Em relação aos fatos noticiados nesta sexta-feira (19), envolvendo servidor do Poder Judiciário de Alagoas, a Presidência do Tribunal de Justiça (TJ/AL) esclarece que não compactua com nenhuma atitude ilegal praticada por quem quer que seja, muito menos por funcionário dos seus quadros. A Presidência aguarda a comunicação oficial dos fatos que resultaram no decreto de prisão para então definir que providências legais serão impostas ao acusado.

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