Morte de suspeitos em Guaxuma gera debate sobre guerra contra o crime em Alagoas

22/11/2014 11:14 - Polícia
Por Gilca Cinara/Repórter/CM Press

 

Uma reação natural ou indignação contra os fatos? O resultado da operação policial ocorrida no dia 4 deste mês de novembro, no bairro de Guaxuma, foi de cinco acusados de assaltos mortos em um suposto confronto com a polícia. Mas a ação policial deixou perguntas a serem esclarecidas. De um lado temos familiares que pedem esclarecimentos. Do outro temos policiais que cumpriram uma missão sem perder nenhum homem, mas instigados por serem alvos de uma investigação.

Ao que parece, todos querem esclarecimentos. Mas, até que ponto uma investigação entre policiais é vista como forma de perseguição? Pressão bem retratada por alguns policiais militares que demostraram suas insatisfações com postagens nas redes sociais.  

As discussões sobre a “importância” dada às investigações, quando acusados em crimes morrem em confronto com a polícia são antigas e refletidas em frases do tipo: “por que os Direitos Humanos não vão defender um policial”.

Dez dias após o confronto em Guaxuma, a Polícia Militar de Alagoas (PM) também perdeu alguns de seus membros assassinados durante um assalto a uma van. O cabo Evaldo Theotônio Gomes foi morto após ser identificado como policial por supostos assaltantes.

O CadaMinuto Press buscou ouvir opiniões de membros da segurança pública, Associações de Militares Ministério Público e Direitos Humanos.

Rotina de policiais é de combate ao crime sob extrema pressão

Para o comandante da Polícia Militar, coronel Marcus Vinícius, existe muita pressão sobre o policial militar quando é destacado que a PM mata muito. Mas, do outro lado, os policiais também passam a cobrar e pressionar quando seus colegas também são mortos. 

“Essa pressão que o policial vem sofrendo aumenta. Aumenta que chega um momento que o próprio policial, sendo pressionado, começa a pressionar também. Então a partir do momento em que há uma investigação, pormenorizada, detalhada, como é caso do confronto policial, o sentimento é de que deveria existir o mesmo perfeccionismo, o mesmo empenho, em se cobrar quando o policial também é morto”, enfatizou o coronel Marcus Vinícius.

(Leia a matéria completa no Cada Minuto Press que já está nas bancas)

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