Como a economia é a arte de administrar com poucos recursos, economistas de todas as partes de Alagoas ouviram de Renan Filho, na manhã desta segunda-feira, 18, como ele fará o Estado crescer na velocidade dos demais estados do Nordeste. Em café da manhã, organizado pelo Conselho Regional de Economia, o candidato a governador de Alagoas pela coligação Com o povo pra Alagoas Mudar apresentou suas ideias para dar aos alagoanos a mudança que todos querem.

O fundamental e a meta a ser alcançada, segundo Renan Filho, é aplicar bem os recursos existentes para melhorar a qualidade de vida dos alagoanos, e em 2017, no bicentenário da emancipação política de Alagoas, erradicar a miséria absoluta do Estado.

Economista por formação, Renan Filho desenhou um cenário propício a alcançar uma Alagoas sem miseráveis. No início do século XX, Alagoas tinha 1,18 milhão pessoas abaixo da linha da pobreza. Hoje são 300 mil. Apesar de o Estado ter uma receita de R$ 8 bilhões, dos quais R$ 5,2 bilhões são comprometidos com pagamento de folha de pessoal, amortização e juros da dívida pública e previdência, é possível modernizar a gestão e priorizar o que é de necessidade extrema do alagoano, sem a “corrupção de prioridades” que nega ao alagoano a resolução de suas necessidades mais urgentes.

“Alagoas tem uma capacidade de investimento baixa, porém uma demanda crescente. Temos que priorizar bem os escassos recursos. Temos que priorizar as pessoas, o povo alagoano”, destacou Renan Filho.

Os questionamentos permearam em diversas áreas, e alguns deles deram a oportunidade para Renan Filho citar que para melhorar o serviço público é preciso dar as condições para que o servidor trabalhe. “Quem dá a missão tem que dar a condição. Missão sem condição não existe. A renovação dos quadros é fundamental e firmo um compromisso: havendo crescimento de receita, haverá contratação de policiais militares, por exemplo, de acordo com o acréscimo”, ressaltou o peemedebista.

Alagoas precisa aproveitar os espaços circunstanciais na política nacional para trazer para cá os investimentos, como os demais estados fazem constantemente. Assim apontou Renan Filho, dando como solução aprofundar ainda mais os laços com as políticas públicas do governo federal.

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