“Uma ação normal”, assim o comandante do Bope, coronel Túlio Roberto, definiu as medidas tomadas por policiais do Batalhão durante um protesto de camelôs, no Centro de Maceió, no final da manhã desta segunda-feira (06). Os manifestantes, muito deles atingidos por balas de borracha, denunciaram que a ação do Bope foi truculenta.

O coronel explicou que o Bope foi acionado pelo Comando do Policiamento da Capital (CPC) para dar um suporte aos militares do Centro de Gerenciamento de Crises. Quando os policiais chegaram ao local foram informados pelos militares que tentavam dialogar com os manifestantes que os camelôs não aceitavam negociação.

“Quando os nossos policiais souberam que não havia comunicação e as pessoas estavam privadas do seu direito de ir e vir, já que houve bloqueio de via, agimos, mas nada fora do normal para esse tipo de situação”, disse Túlio Roberto.

O comandante do Bope colocou ainda que a munição usada foi de baixa letalidade e não apresentava risco de morte para os manifestantes. Ele afirmou que a ação do Bope foi elogiada por donos de loja da região. “Os comerciantes tiveram que fechar as portas com medo da invasão e nos agradeceram pela intervenção”, frisou.

Sobre a afirmação dos manifestantes de que a ação foi truculenta, o coronel disse que os camelôs podem reclamar, se acham que foram agredidos. “Eles têm o direito de falar, mas volto a dizer que não houve irregularidades na maneira como conduzimos a ocorrência”, finalizou.