Thaíse Guedes quer que Bptran esclareça abordagem

11/04/2012 08:15 - Política
Por Redação
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O caso envolvendo a deputada estadual Thaíse Guedes (PSC), que teve o seu veículo parado em uma blitz e posteriormente liberado, mesmo estando irregular e com o condutor inabilitado, ainda renderá novos capítulos. O Estado Maior da Polícia Militar irá investigar se houve crime militar e a própria deputada irá solicitar que o responsável pelo Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), preste esclarecimentos sobre a abordagem policial.

O coronel João Marinho, Chefe do Estado Maior da Policia Militar de Alagoas será o responsável pela investigação do caso, tendo em vista que pode ter acontecido um crime militar, uma vez que o também coronel Paulo Amorim teria enviado dois militares ao local da blitz para liberar o carro da parlamentar.

A documentação necessária para que seja iniciada a investigação já está sendo finalizada na corregedoria da PM e no prazo de 48 horas o chefe do Estado Maior da Polícia Militar, coronel João Marinho terá de comparecer ao setor para apanhar uma espécie de “dossiê” para dar início a investigação, que terá de ser concluída em 30 dias, podendo ser prorrogado por mais 15 dias.

Por outro lado, a deputada estadual Thaise Guedes também estará movimentando o caso, solicitando junto a mesa diretora da Assembleia Legislativa, que convoque oficialmente o responsável pelo Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran), para prestar esclarecimentos sobre a abordagem dos militares que realizam a blitz.

De acordo com as primeiras declarações da parlamentar, mesmo o carro estando em situação irregular, houve excessos por parte dos militares, que não consideraram o fato da deputada, que é deficiente física, estar sem a sua cadeira de rodas e não poderia ser retirada para que o carro fosse guinchado.

O CASO

O carro da deputada Thaíse Guedes (PSC) foi apreendido durante uma blitz, na tarde da terça-feira passada(03), na Rua Hamilton de Barros Soutinho, no bairro da Jatiúca. A apreensão foi realizada por militares do Batalhão de Trânsito (BpTran).

De acordo com os policiais, o Sorrento preto, de placa NML-3181, estava com atraso no pagamento do IPVA e do licenciamento e o motorista da parlamentar estava sem a carteira de habilitação.

Diante do fato, os militares teriam afirmado que iriam guinchar o veículo. Porém, a deputada afirmou que estava sem a sua cadeira de rodas, o que impossibilitaria a sua retirada do carro, uma vez que é deficiente física.

Após o imbróglio, a deputada estadual foi liberada, o que gerou toda a confusão que pode resultar em punições para os militares participantes da blitz.

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