O caso da morte do sargento PM Santos, da Radiopatrulha (RP), ocorrida no bairro Santa Lúcia pode ter outro direcionamento, com uma nova linha de investigação. A primeira hipótese de suicídio foi substituída, após familiares da vítima receberem o laudo do Instituto Médico Legal (IML). A médica-legista oficializou a causa mortis como sendo homicídio.

Na manhã desta quarta-feira (30), irmãos do sargento – que o encontraram morto dentro de casa – foram à direção da Perícia Oficial procurar o coronel Roberto Liberato para tentar agilizar o laudo pericial criminal para que haja um comparativo.

O comandante da RP, tenente-coronel Jairisson Correia disse ao Cadaminuto ter conhecimento do laudo do IML, mas que não podia se pronunciar a respeito de nada porque, além de fugir da sua incumbência, precisaria da conclusão dos trabalhos periciais para um posicionamento.

À época, o comandante ficou surpreso, como todos os outros militares do batalhão especializado da Polícia Militar ao saber do suposto suicídio, já que o sargento trabalhava há mais de cinco anos na unidade e sempre foi visto como pessoa pacata.

Ainda não há previsão para a conclusão do laudo pericial, visto que o armazenamento de solicitações no setor de balística é grande, com muitos casos à frente da morte do policial militar. Mas, não é descartada a possibilidade de que até o final de dezembro a perícia poderá apresentá-lo.

Relembre o caso

O sargento PM Santos, lotado na Radiopatrulha (RP) cometeu, supostamente, o suicídio na tarde do sábado (29/10), em sua residência, no conjunto Santa Lúcia, em Maceió. Policiais do 5° Batalhão constataram o fato.

Muitos colegas de farda e da unidade onde ele era lotado foram ao local. Segundo informações dos militares, o sargento foi encontrado sem vida na dependência de empregada.

O militar era tido como pessoa pacata e amiga dentro da Radiopatrulha (RP) onde trabalhava a aproximadamente sete anos. O comandante, tenente-coronel Jairisson tomou um susto ao saber da trágica notícia por meio da reportagem do Cadaminuto e comentou.

"Meu Deus, estou sem reação. O Santos era uma pessoa dedicada, tranquilona e se dava bem com todos do batalhão. Não há o que pensar numa hora dessa. O que posso dizer é que ele era um bom policial", declara o coronel Jairisson Correia.